Ao todo, 23 veículos foram abordados na blitz que mal teve início e já revelou dois crimes de trânsito por embriagues ao volante. Além destes dois crimes, houveram ainda uma recusa em fazer o teste do bafômetro, três autuações por entrega de veículo à pessoa sem condições de dirigir e outras duas por estar alcoolizado mas não caracterizar crime de trânsito.
Três veículos foram removidos para o depósito e cinco carteiras de motorista foram recolhidas.
Trabalharam na blitz sete agentes de trânsito, três servidores do Departamento de Trânsito, sendo o coordenador, uma supervisora e o chefe do setor de transportes, além de quatro sargentos e três soldados da Brigada Militar.
ENTENDA MELHOR
Como é o trabalho dos agentes de trânsito e dos brigadianos:
 - O veículo é abordado pelos agentes e neste momento é solicitado a documentação do veículo e a carteira de habilitação do condutor.  Após, verificado os dados no sistema, o condutor é convidado a realizar o teste do bafômetro.
- Em caso de recusa, ele é enquadrado no artigo 165 do Código Brasileiro de Trânsito (CTB). Se o indivíduo não é proprietário do veículo, o proprietário é enquadrado no artigo 166 do CTB e somente poderá retirar o veículo do local pessoalmente ou indicando outra pessoa habilitada para fazê-lo. Do contrário, o veículo é removido para o depósito.
- Realizando o bafômetro, se o condutor zerar, está liberado. Se houver uma pequena alteração, poderá fazê-lo novamente em 15 minutos. Caso ainda não zere, o valor considerado é o menor.
- Os resultados inferiores à 0,33 mgl de álcool por litro de sangue não são considerados como crime de trânsito. Caso ultrapasse essa marca, o condutor é conduzido até a Delegacia de Polícia para registro de ocorrência por crime de trânsito.
PERGUNTA
Oberdan Ezequiel, coordenador do Departamento de Trânsito da Prefeitura Municipal
Não são poucas abordagens tendo em vista o tempo de aproximadamente 3h20min de blitz?
Como tivemos dois crimes de trânsito, uma recusa de teste do etilômetro e ainda duas outras autuações por embriagues, estas demandas ocupam os agentes e policiais militares, pois ali já são preenchidas uma série de documentações que vão para o Detran e para a Polícia Civil. Nos casos de crimes de trânsito é mais complicado ainda, podendo levar até 2h cada caso, até que os servidores envolvidos estejam liberados para abordarem outros veículos.